O que deu certo e o que deu errado no Lolla? Festival teve lama, água de graça e saída confusa

  • 31/03/2025
(Foto: Reprodução)
Olivia Rodrigo, Alanis Morissette e Justin Timberlake foram as atrações principais, em uma edição que teve acertos e repetiu alguns erros. No total, 240 mil fãs foram ao evento. Erros e acertos no Lolla: lama, água grátis e saída caótica Neste ano, a décima terceira edição do Lollapalooza reuniu 240 mil pessoas no Autódromo de Interlagos, somando os três dias de festival: sexta-feira, sábado e domingo (30). Olivia Rodrigo, Alanis Morissette e Justin Timberlake foram as atrações principais, em uma edição que teve acertos e repetiu alguns erros das oito edições passadas no autódromo. O g1 pediu para enviar perguntas de fãs para a organização do festival, mas ela preferiu não responder. O g1 entrevistou fãs do festival paulistano para entender o que foi bom e o que precisa melhorar na estrutura do Lolla. Veja no vídeo acima. Lama invade o Lollapalooza 2025 após chuva Luiz Gabriel Franco/g1 O que deu certo? Banheiros de cabine Os banheiros em cabine são, com certeza, o grande acerto do festival. A maioria deles são bem estruturados e ficam disponíveis próximos aos palcos. Além disso, por não ser um banheiro químico, tudo fica mais higiênico. As filas foram pequenas ou inexistentes. Facilidade para comprar itens Sem a pulseira, comida e bebida agora podem ser compradas utilizando diversas opções. Antes, era somente com o valor carregado na pulseira do festival. Com facilidade de comprar e com vários vendedores ambulantes, ficou fácil comprar comes e bebes. Pé na lama, choro em show, artista novo na playlist: fãs participam de 'Bingo do Lolla' e Stands concentrados A maioria dos stands de patrocinadores do Lolla fica disponível em um só local afastado dos palcos, o que facilita a locomoção do público. As filas para pegar brindes, uma mania entre os frequentadores do Lolla, não atrapalharam a circulação de pessoas. Lolla Comfort no palco principal Nesta edição, além do Lolla Lounge, a área vip do festival, também foi acrescentada a opção de ingresso Lolla Comfort. O lugar próximo do palco principal não tem open bar, mas dá uma vista privilegiada. O espaço é mais alto que a pista normal e não ocupa a pista, fazendo com que o público com ingresso normal também consiga se aproximar do palco. Foi uma boa opção para quem quer um ingresso com algumas regalias, mas sem gastar tanto. Distribuição de água Era fácil ter acesso às estações para beber água para encher os squeezes entregues como brinde por um dos patrocinadores. Telões exibiam campanhas sobre hidratação para que os fãs não se esquecessem de tomar água, distribuída de graça nesses postos espalhados pelo autódromo. O que deu errado? Lama, sempre ela A lama, mais um ano, foi o maior problema do Lollapalooza. Em 2025, até que choveu menos, o que deixou a situação menos lastimável do que a edição passada. Mas a chuva de sexta-feira (28) foi o suficiente para deixar vários pontos do autódromo quase intransitáveis. A situação era mais perigosa principalmente perto dos palcos Samsung Galaxy e Mike’s. Muitas pessoas escorregaram e a impossibilidade de andar em várias áreas causava "trânsito de pessoas" na parte asfaltada ou com placas de plástico. O g1 entrou em contato com a produção do Lolla no primeiro dia de evento para perguntar se algo seria feito para diminuir os impactos da lama, mas não teve resposta. Saída confusa no fim Sair do Lolla é uma missão quase impossível para quem passou o dia inteiro curtindo o festival. O trajeto de saída dura quase 30 minutos e o público precisa caminhar por uma área completamente escura e apertada. É um problema que já acontecia em edições anteriores, mas é agravado em dias com uma atração principal mais forte, sem outros artistas mais fortes tocando antes ou depois. Na sexta-feira (28), dia de Olivia Rodrigo, a grande maioria dos fãs saiu no fim do show da cantora o que fez com que a saída fosse mais confusa e o trajeto mais cheio do que nas outras noites. Público descansa durante maratona de shows do Lollapalooza 2025 Rafael Leal/g1 Pouca opção de comida Fãs ouvidos pelo g1 reclamaram que o festival tem poucas opções de comida saudável, e as que existem são geralmente ultraprocessadas e em pouca quantidade. Segundo eles, quem quer se alimentar evitando frituras e derivados tem quase nenhum lugar para comer. Sem ônibus circular Em algumas edições do Lollapalooza, um ônibus circular ficava na porta da estação e trazia o público até o Autódromo. Neste ano, fãs ouvidos pelo g1 afirmaram que a opção não estava disponível e o trajeto até o festival foi feito apenas a pé. Quanto mais opções para ir embora e quanto mais atrações fortes no fim do dia, a saída fica menos confusa e lotada. Programação com pouca diversidade Nos últimos anos, esta foi a edição com a programação menos diversa. O line-up foi muito focado em pop, rock e eletrônico, principalmente com atrações que têm hits surgidos em vídeos virais do TikTok e do Instagram. Essas novidades que ainda tentam se firmar, claro, fazem parte da programação de um festival e são muito bem-vindas. Mas é possível conciliá-las com artistas mais estabelecidos e de outros estilos. Rap, funk e música latina, por exemplo, tiveram poucos representantes. Benson Boone canta 'Beautiful things' no Lollapalooza 2025; veja trecho do show Após a chuva, Lollapalooza 2025 enche de lama e fãs escorregam no trajeto entre palcos Dora Guerra/g1 VÍDEOS: Melhores momentos do Lolla 2025

FONTE: https://g1.globo.com/pop-arte/musica/lollapalooza/2025/noticia/2025/03/31/o-que-deu-certo-e-o-que-deu-errado-no-lollapalooza-festival-teve-lama-dafa-e-saida-confusa-e.ghtml


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